"Entretanto, basta a atividade criadora da mente, depois de ter trabalhado no início da vida e acumulado certa quantidade de tendências automáticas, cessar de agir de repente, e descansar antes do fim, para que a mente se torne inteiramente desequilibrada e entregue sem contrapeso à ação de uma única força. Os fenômenos que surgem já não são mais reunidos em novas sínteses, não são mais apreendidos para formar, a cada momento da vida, a consciência pessoal do indivíduo; cabem então naturalmente em seus grupos antigos e acarretam automaticamente as combinações que costumavam ter suas razões de ser. Certamente, se fosse mantida com precaução num meio artificial e invariável, se nela suprimindo a mudança das circunstâncias, evitando-se que se desse ao trabalho de pensar, uma mente dessas poderia subsistir algum tempo, fraca e distraída. Contudo, basta o meio se modificar, ou desgraças, acidentes ou simples mudanças exigirem um novo esforço de adaptação e de síntese, para que ela resvale na mais completa desordem. (JANET, 2008)"
Palavras-chave:
senso de urgência,
novas circunstâncias,
consciência,
mudanças
JANET, Pierre. O automatismo psicológico: ensaio de psicologia experimental sobre as formas inferiores da atividade humana. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 11, n. 2, p. 310-314, June 2008 . Available from <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142008000200014&lng=en&nrm=iso >. access on 04 June 2020.
http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47142008000200014.
Leporace, Camila. Sobre esse vírus que chegou chegando, a educação a distância e … nós nisso tudo, 31 mar. 2020. Disponível em <
https://camilaleporace.com.br/index.php/2020/03/31/sobre-esse-virus-que-chegou-chegando-a-educacao-a-distancia-e-nos-nisso-tudo/ >. Acesso em 5 jun.
2020.
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GregorioIvanoff - 04 Jun 2020