"O Brasil carece de uma política trabalhista que sirva como norte para as ações a serem desenvolvidas na área do trabalho. As decisões hoje tomadas nesse campo são quase que exclusivamente reflexos diretos de uma política econômica alinhada ao
fundamentalismo ditado pelos ajustes fiscais dos grandes bancos internacionais, deixando em segundo plano as implicações no campo social.
Essa situação vem trazendo uma série de equívocos que se avolumam perigosamente, o que, conforme será demonstrado, põe em risco não apenas a estabilidade social, o que é fácil de visualizar, como também compromete a economia nacional e a torna por demais dependente de fatores externos.
É necessário alterar a atual visão da mão-de-obra como fator barato de competitividade. É preciso qualificar e valorizar a mão-de-obra para se formar uma componente que force e acelere maior competitividade, a qual se mantenha atuante durante as próximas décadas.
Face ao exposto, apresentamos as proposições a seguir, que objetivam reconduzir o País ao caminho da prosperidade, bem como desviá-lo das trilhas perigosas que levam ao caos econômico e social, como as que foram percorridas na infeliz experiência argentina. Proposições essas que se encontram devidamente justificadas na parte final do trabalho (DOMINGUES, 2003)."
Palavras-chave: economia nacional, fatores externos, estabilidade social, política econômica, ajustes fiscais, prosperidade, competitividade,
trabalho
Brasil:
Brasil em competitividade
DOMINGUES, Geraldo Hernandes Domingues, Eng.; NASCIMENTO, Paulo Tromboni de Souza. Forum Social Mundial 2003: Uma Política Trabalhista para o Brasil. Disponível em <
http://www.fne.org.br/noticias/doc3.htm >.
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GregorioIvanoff - 31 Dec 2018
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