A
coordenação entre expectativas e estratégias, emergentes a partir de práticas sociais, permite identificar e selecionar alternativas para a produção de
competências e
capacidades organizacionais.
Ações e decisões para a coordenação envolverão
alinhamento (LAHTI, 1999),
capacidades dinâmicas (
EISENHARDT; MARTIN, 2000),
visão do conhecimento e
valor do conhecimento (
VON KROGH et al., 2001).
Dentre resultados desejados estão a melhor
percepção de estratégias emergentes e do
valor do conhecimento em visão, formação, competências críticas para a mudança organizacional (ex.: sistemas e programas de educação corporativa), iniciativas de busca, produção, compartilhamento e criação de conhecimentos.
Os agentes envolvidos devem agir e interagir, comunicando e harmonizando visão e escolhas pessoais e institucionais.
O interesse por negócios em conhecimento está relacionado com a obtenção de vantagens competitivas em ambientes democratizados de informação. Negócios em conhecimento envolvem conteúdos (informação) e processos (aprendizagem), conhecimento existente e novo conhecimento.
As empresas costumam se envolver com o conhecimento, buscando minimizar riscos, capturando e localizando conteúdos e conhecimento existente. O progresso em conhecimento, entretanto, envolve a busca de eficiência através do compartilhamento e da capacitação de processos e do novo conhecimento.
Os principais capacitadores (facilitadores) para o conhecimento são:
- Instilar a visão do conhecimento,
- Gerenciar conversas,
- Mobilizar os ativistas do conhecimento,
- Criar o contexto adequado e
- Globalizar o conhecimento local (relacionado com o processo de recriação do conhecimento).
O processo mais importante e desafiante segue sendo a
criação do conhecimento. A teoria da criação do conhecimento organizacional de NONAKA e TAKEUCHI (1997) é uma das abordagens mais divulgadas e conhecidas e seus autores defendem que a criação do conhecimento está relacionada com a interação entre conhecimentos objetivos e subjetivos. Existem críticas bem fundamentadas à teoria proposta por NONAKA e TAKEUCHI (1997). Uma dessas críticas é proposta por TSOUKAS e estabelece conceitos para empresas vistas como sistemas de conhecimento.
Segundo TSOUKAS (1996), firmas são sistemas descentralizados que não dispõem de uma "mente" supervisora. Além do conhecimento nunca estar [totalmente] disponível para um [único] agente específico, este agente também não tem condições de estabelecer completa e antecipadamente que tipo, quando e onde, um determinado conhecimento prático será relevante. Em qualquer ponto do tempo, o conhecimento de uma firma é o resultado indeterminado de indivíduos tentando administrar as
tensões inevitáveis entre
expectativas normativas -
relacionadas com os papéis que desempenham,
disposições -
[organização] formada no curso de socializações passadas, e,
contextos locais -
conhecimento local de circunstâncias particulares de tempo e lugar.
Conhecimento não é igual a informação, mas existem semelhanças entre os dois conceitos. No ambiente organizacional, é oportuno desenvolver projetos que relacionem competências com busca, compartilhamento, produção e criação de conhecimento.
A coordenação entre estratégias e expectativas pode colaborar com o desenvolvimento da visão da empresa para o conhecimento como valor.
Processo:
mudança em conhecimento
Aprendizado e crescimento:
desmobilização
Palavras-chave:
relevância em formação, mudança de resolução, mudança de opinião,
desenvolvimento,
conhecimento,
estruturação,
instabilidade,
coordenação,
empresa,
agenda,
tipos
BBC. Hirotaka Takeuchi; Ikujiro Nonaka. 6 mudanças simples para ter sucesso, segundo especialistas em gestão. Por que você nasceu? (missão); Que tipo de futuro você quer criar? (visão); O que você valoriza profundamente? (valores). Disponível em <
https://www.bbc.com/portuguese/geral-60286460 >. Acesso em 9 fev.
2022.
--
GregorioIvanoff - 08 Apr 2021
to top