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Ilanet.AnaliseDeRiscor1.17 - 07 Dec 2022 - 13:52 - GregorioIvanoff

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Estudo realizado em grupo por: Marcio Augusto Silva, Gustavo Yamasaki M. Vieira e Gregorio Bittar Ivanoff.


Motivação


Risco é uma combinação da frequência [ou probabilidade] de um dado evento perigoso e suas consequências.

Axioma: A análise de risco depende da análise de perigo.

De forma sucinta, a análise de perigo busca identificar sequencias de eventos perigosos. A análise de perigo, quando qualitativa, leva em conta categorias de severidade.

A análise de risco busca estabelecer as probabilidades de ocorrência destas sequencias e é uma análise quantitativa.

Segundo algumas visões, a análise de perigo pode incluir parte da análise de risco (exceto classificação de risco) fornecendo resultados de análises qualitativas e quantitativas.


Functional Safety


Para acesso ao documento completo que serviu como base dos conceitos apresentados a seguir sugere-se o acesso a "Functional Safety Zone" da IEC em http://www.iec.ch/zone/fsafety.

http://www.iec.ch/zone/fsafety/pdf_safe/hld.pdf

Para iniciar a compreensão sobre 'Functional Safety', usaremos o exemplo da 'Serra com Capa de Proteção' sugerido no artigo 'Functional Safety and IEC 61508 A basic guide, Nov 2002', acima indicado.


O que é a Análise de Perigo, no caso do exemplo da 'Serra'?


É a análise que permite identificar os perigos associados com a limpeza da lâmina da serra, ou seja, com a intenção de evitar que a capa de proteção da serra não seja aberta com a lâmina da serra rodando (a capa de proteção não pode ser aberta com a serra rodando).


O que é a Análise de Risco, no caso do exemplo da 'Serra'?


É a probabilidade de, na ocorrência do evento perigoso (a abertura da capa de proteção da serra), o freio que pára a serra, falhar.

Qual é, então, o evento perigoso?

Abrir a capa de proteção com a serra ligada.

Qual é o risco de ocorrer?

Depende do treinamento, satisfação com o trabalho, atenção e de outros fatores ligados ao operador da serra.


Requisitos da 'Functional Safety'


Segundo o documento da IEC, são dois os tipos de requisitos:

  • 'Safety Function Requirements': O que a função faz. No caso do exemplo da serra, parar a serra.
  • 'Safey Integrity Requirements': A probabilidade (likelihood) da função segurança funcionar conforme especificado. No caso do exemplo da serra, a probabilidade de que a função de segurança funcione conforme especificado, ou seja, dada a condição de que a capa de proteção da serra não pode ser aberta mais de 5 mm sem ativar o freio e o freio deve parar a lâmina da serra em menos de 1 segundo.

Ainda de acordo com o documento da IEC, os requisitos de 'Safety Function' são derivados da análise de perigo enquanto que os requisitos de 'Safety Integrity' são derivados da análise de risco.

Ainda, com relação ao tema de 'Functional Safety', na página 70 do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems, é apresentado o conceito, proposto pela IEC, de classes de sistemas.

As classes são: 'continuous mode' e 'demand mode'. As taxas de falhas, para a classe 'demand mode', são expressas em termos de 'failures on demand'. Neste caso, os sistemas de segurança são ativados apenas quando necessário, o que corresponde ao exemplo da 'serra', citado anteriormente.

No modo contínuo, o sistema de segurança permanece sempre ativo. Como exemplo de sistema de segurança da classe modo contínuo, pode ser citado o ajuste contínuo dos 'flaps' do avião invisível (B-2).


Requisitos de Integridade


São obtidos a partir da classificação de risco e implicam na classificação de níveis de integridade

Ver Figura 4.5 - Assigment of Integrity Levels, página 73 do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.


Aceitabilidade do Risco


Ver Figura 4.3 - Levels of risk, página 68 do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.

A aceitabilidade advém da classe do risco e da razão custo sobre redução do risco.

Ver Figura 4.4 - The process of risk reduction, página 69 do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.


Frequência, Severidade e Definições


Para o conceito de frequência, ver Tabela 4.3 e Figura 4.1 (ambas na página 64) do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.

Para o conceito de severidade, ver Tabela 4.2, página 63, do capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.

Ver também as definições de 'accident', 'mishap' e 'incident', conforme apresentadas no capítulo 4, Risk Analysis, do livro Safety-Critical Computer Systems.


Palavras-chave: modelos de planejamento em projetos, metodologia de análise de segurança, prática de gerenciamento de projetos, responsabilização em envolvimento, vínculos em riscos, vínculos em risco, falha em planejamento, caso em governança, portfólio de projetos, gerenciamento de projetos, gestão de riscos, gerenciamento de risco, constrangimento organizacional, globalização, intenção, risco


English: risk analysis


Stephen Kanitz. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_Kanitz >. Acesso em 26 jul. 2017.

-- GregorioIvanoff - 23 Apr 2004
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