[mar. 2011]
Bolha brasileira? "[É] possível crescer de modo sustentável e de maneira acelerada sem aumento da produtividade?
A resposta também segue sendo a mesma: sem avanços relevantes na produtividade total dos fatores (única fonte que permitira lograr a expansão contínua do produto potencial sem deterioração fiscal adicional), tudo acaba em 'vôo de galinha' ou; ainda pior, em 'estouro da bolha'.
O orgulho coletivo impulsionado pela propaganda oficial grandiloquente em torno do pré-sal, da Copa do Mundo e das Olimpíadas não deve ofuscar as reais fontes dos recentes anos de bons ventos econômicos que o país tem atravessado: a forte demanda externa pelas commodities brasileiras e a elevada liquidez internacional. De fato, a maré subiu para todos. E o "barco Brasil" subiu junto...
Uma bolha de preços – ainda que em seus primórdios de formação – não é coisa com a qual se brinque. [...] voltar a considerar com seriedade os desafios microeconômicos da economia brasileira e a necessidade imperiosa de retomar as
reformas estruturantes (abandonadas ao fim dos anos 90) para garantir um crescimento seguro e duradouro ao longo da década. É onde o novo Governo deve investir seu
capital político. Todo o resto é 'perfumaria'..." (ZEBRAL, 2011).
Aprendizado e crescimento:
envolvimento em sinais
Palavras-chave:
produtividade
ZEBRAL, Silverio. A Bolha Brasileira. O que a farra fiscal de Lula e o ajuste de Dilma têm que ver com o meu côco? Washington-DC, 07 de março de 2011. Disponível em <
http://www.silveriozebral.com.br >. Acesso em 30 jun. 2013.
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GregorioIvanoff - 27 Apr 2019
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