Embora os termos multidisciplinaridade,
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade sejam recorrentes na literatura do campo da
saúde coletiva, e mais especificamente na saúde do trabalhador e saúde ambiental, existe uma relativa carência de textos que aprofundem sua discussão teórico-conceitual e implicações metodológicas. Este artigo, de caráter teórico e exploratório, se propõe a fornecer alguns balizamentos conceituais e a discutir a importância das estratégias de integração disciplinar, apontando alguns desafios e perspectivas para a implementação de trabalhos com estas características. O artigo se apóia na revisão crítica de alguns autores, em nossas trajetórias pessoais em
grupos multiprofissionais de pesquisa, na reflexão sobre a evolução e as características da área de saúde do trabalhador no país, assim como em estudo realizado junto a pesquisadores de diferentes instituições brasileiras de pesquisa em saúde coletiva relacionadas à temática saúde, trabalho e ambiente, cujos resultados geraram uma dissertação de mestrado (Almeida, 2000).
PORTO, Marcelo Firpo de S.; ALMEIDA, Gláucia E. S. de. Significados e limites das estratégias de integração disciplinar: uma reflexão sobre as contribuições da saúde do trabalhador. Ciênc. saúde coletiva, São Paulo , v. 7, n. 2, p. 335-347, 2002 . Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000200013&lng=pt&nrm=iso >. acessos em 26 dez. 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232002000200013.
Palavras-chave:
crítica em grupo de pesquisa
Nicolescu, Basarab. Manifesto da Transdisciplinaridade. Disponível em <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4144517/mod_resource/content/0/O%20Manifesto%20da%20Transdisciplinaridade.pdf >. Acesso em 30 out.
2020.
--
GregorioIvanoff - 10 Jun 2004
to top