Ivanoff, Gregorio Bittar.
Construção de confiança: A quem e como serve o gestor de conhecimento? Jornal Evolução - Publicação oficial do Instituto de Engenharia, ano XXIII, no. 60, março de 2004. Disponível em <
http://www.ilanet.com.br/cgi-local/portal/bin/view/Ilanet/ConstrucaoDeConfianca >. Acesso em 5 set.
2022.
Segundo STEWART (1998), um ‘chief knowledge officer – CKO’, ou executivo de conhecimento, desempenha duas atividades: coleção e conexão. A sua ênfase varia de empresa para empresa. Em geral, quanto mais descentralizada uma empresa maior a importância da conexão.
CKO, CLO (chief learning officer), CIO (chief information officer)? Quais são as diferenças? Segundo STEWART, os CLO’s ou ‘executivos de educação corporativa’ têm foco em recursos humanos e tendem a falar de treinamento, desenvolvimento de lideranças e
gestão de mudanças. Os CKO’s, por sua vez, falam de alavancar o capital intelectual, a produtividade do trabalhador do conhecimento e as redes. Os CIO’s são mais conhecidos.
Outras visões conhecidas para papéis da gestão de conhecimento são agentes, ativistas, especialistas e os próprios trabalhadores do conhecimento.
Todas essas visões consideram o
modelo vigente de negócios das empresas que continua fortemente apoiado na economia de transações e na avaliação de desempenho de
custo e
valor final de venda de produtos e serviços (ZUBOFF e MAXMIN, 2003).
O consumidor final, por sua vez, tem familiaridade na contratação de ‘gestores de conhecimento’. Médicos, advogados, professores, despachantes, agentes de viagem, corretores e muitos outros são papéis com seu valor bem estabelecido na sociedade.
Segundo STEWART (2001, p. 238), nas organizações tradicionais, organogramas definem mais que relações hierárquicas, reforçando ou substituindo a confiança interpessoal.
Em situações onde prevalece o ambiente de redes, entretanto, as relações dependem muito mais da cooperação do que do controle. A cooperação, por sua vez, depende da confiança.
E como se cria um clima de confiança em organizações ou em situações mais intensivas em conhecimento?
Ao tentar uma alternativa de resposta a essa questão, STEWART (2001, p. 240) propõe a promoção de componentes de apoio para o incentivo ao comportamento confiável. Esses componentes de apoio são:
- Competência – quando a capacidade em desenvolver a tarefa desejada é reconhecida;
- Comunidade – onde o trabalho e particularmente a aprendizagem ocorrem e a competência é validada;
- Compromisso – onde são alinhadas expectativas pessoais e empresariais;
- Comunicação – desenvolvendo a verdade e considerando que o mercado sempre sabe mais que as empresas sobre seus próprios produtos;
- Compensação – pagando dividendos pela confiança como fonte de vantagem competitiva.
Como tudo na gestão de conhecimento, os papéis de gestores e trabalhadores ainda precisam de maior elaboração. A promoção do comportamento confiável, entretanto, é uma atividade importante em qualquer caso.
STEWART, Thomas (Jan 12, 1998). “Is This Job Really Necessary?”, Fortune, pp. 72-73.
STEWART, Thomas (2001) The Wealth of Knowledge. New York: Currency Doubleday
ZUBOFF, Shoshana, James MAXMIN (2003) O Novo Jogo dos Negócios. Rio de Janeiro: Campus
Processo:
confiança em conhecimento
Aprendizado e crescimento:
organização em análise,
competência
Palavras-chave:
resultados em normas sociais,
arranjos produtivos locais,
produção em conhecimento,
tecnologias em estruturação,
tecnologia em organização, epistemologia nietzscheana,
mudança organizacional, auto-disciplina, auto-confiança,
desempenho,
organização,
congruência,
liderança,
autonomia,
confiança,
recursos
Keywords:
network games,
confidence management,
trust management
Resultados:
gestão do conhecimento,
GetGC 2005,
GetGC
Paola Tucunduva. Disponível em <
https://www.facebook.com/ApresentadoraPaolatucunduva >. Acesso em 30 jul. 2015.
TUCUNDUVA, Paola. Como enfrentar e vencer seus medos. Disponível em <
https://youtu.be/m8m-4_WN0Vg >. Acesso em 30 jul. 2015.
TUCUNDUVA, Paola. O que a confiança tem a ver com o sucesso do empreendedor? 28 de julho 2015. Disponível em <
http://www.paolatucunduva.com.br/blog/2015/07/28/o-que-a-confianca-tem-a-ver-com-o-sucesso-do-empreendedor/ >. Acesso em 30 jul. 2015.
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GregorioIvanoff - 03 Mar 2004
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