"[...] Podemos falar aqui da primeira inevitabilidade: as empresas começarão a aceitar pessoas mais velhas, em vez de rejeitá-las - não apenas para se protegerem de processos legais, mas corno um modo de aumentar a eficiência de suas equipes. Isso, naturalmente, representa urna guinada de 180 graus em relação às políticas de recrutamento e demissão de alguns anos atrás, mas já está ocorrendo. Na verdade, temos algumas evidências de que, pela primeira vez, trabalhadores mais jovens estão sendo demitidos e substituídos por profissionais
com mais idade. Pessoas com mais de 55 anos compreendem atualmente apenas 10% da força de trabalho, mas, desde 1995, respondem por 22% do crescimento de empregos nos Estados Unidos. Mesmo em 2002, quando houve recessão, a taxa de participação de pessoas mais velhas (55 a 64 anos de idade) na força de trabalho aumentou em dois pontos percentuais. Andrew Eschtruth, sócio-diretor do Center for Retirement Research, na Boston College, disse que esse aumento 'não tem precedentes na história da economia pós-guerra nos Estados Unidos'. Um estudo sobre 232 empregadores americanos descobriu que 60% deles mantinham alguma política para a recontratação de funcionários aposentados; o programa 'oportunidade de ouro' da General Electric, por exemplo, permite que os aposentados da empresa trabalhem até mil horas por ano. [...] (Schwartz, 2003, p. 23-24)
Palavras-chave:
surpresas inevitáveis
Sala de aula:
As interações pessoais e as tecnologias no intercâmbio dos saberes, III Encontro de Formação Docente Continuada, Pró-Reitoria de Graduação, Direção Geral de Ensino, ULBRA, Campus Canoas, RS, 27 e 28 de julho de 2010.
Schwartz, Peter. Cenários: As surpresas inevitáveis. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. Tradução: Maria Batista.
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GregorioIvanoff - 22 May 2020
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