O conhecimento na economia
Adaptado de Wilson Amorim,
O fenômeno da
valorização do conhecimento provoca mudanças de interpretação nos conceitos de estratégia e gestão. Um bom ponto de partida para a compreensão destas mudanças está na análise do conceito de economia do conhecimento (DAHLMAN, 2002; LASTRES; FERRAZ, 1999;
OCDE, 1996).
Sobre
Economia do Conhecimento, vejamos:
Até aqui, de certa forma temos privilegiado a
visão do conhecimento e suas implicações mais no âmbito das organizações. Talvez valesse a pena dar uma olhada nestas coisas "de cima", na lógica da Economia (no nível macro);
Para "knowledge-based economy", existem dois enfoques a serem desenvolvidos:
a) no teórico: busca dentro da Economia referências para a discussão que temos realizado em torno do Conhecimento. O material não é sofisticado, aponta as vertentes que têm tocado no assunto Conhecimento (neo-schumpeterianos e marxistas p.e.) e destaca quais são as características básicas da "knowledge-based economy";.
b) no institucional: aponta para a existência de um sistema nacional de inovação (como uma das características de knowledge-based economy-KBE) e daí estipula algumas formas de mensuração do qto uma economia nacional seria "KBE". Ainda neste campo institucional, existem informações que podem posicionar onde o Brasil está segundo estas formas de mensuração.
Knowledge Assessment Methodology
Adaptado de Wilson Amorim, FEA, USP,
GetGC (2004).
A
Metodologia KAM, utilizada pelo
Banco Mundial é composta de 4 pilares, com 70 indicadores estruturais e qualitativos para cada pilar.
Regime institucional e de incentivos econômicos
O pilar mais importante.
Resultados para o Brasil
Situação relativamente fraca. Por que?
- há estabilidade econômica mas persistem fragilidades (de ordem legal, governo e corrupção)
- posição isolada na competição internacional (compete pouco)
- baixa taxa de investimento
Grau de competição (barreiras tarifárias e não-tarifárias), ordem legal (direitos de propriedade), regime econômico geral (regulamentação)
Resultados para o Brasil
Ponto fraco brasileiro em relação à economia do conhecimento
Área de maior força: recursos humanos (flexibilidade das pessoas e abertura da cultura nacional às ideias externas)
Taxa de letramento de adultos, taxas de matrículas em escolas secundárias e terciárias
Resultados para o Brasil
Área onde houve progressos nos últimos anos (privatização, aumento da competição na
indústria brasileira de telecomunicações e programas de melhoria de acesso aos telefones e computadores)
- rápida disseminação da internet
- agressivo desenvolvimento do governo eletrônico
- país precisa fazer uso mais eficiente desta infraestrutura
Número absoluto de cientistas e engenheiros em P&D, textos científicos e técnicos por milhão da população, conhecimento global (importação e exportação de manufaturados/PIB)
Resultados para o Brasil
País tem algumas áreas fortes (aeronáutica, petróleo de águas profundas e biotecnologia) mas sistema de inovação é fraco
- baixas proporções de gastos P&D/PIB. Maior parte do investimento é feito pelo governo
- baixo número de pesquisadores de P&D
- baixo número de artigos científicos
- baixa utilização do crescente estoque global de conhecimento (importação de bens e serviços, investimentos externos diretos, pesquisa conjunta com instituições estrangeiras e publicações técnicas)
- disseminação interna do conhecimento é fraca
Processo:
perspectivas em resultados
Aprendizado e crescimento:
distribuição de renda,
pesquisa acadêmica,
estratificação
Palavras-chave:
conhecimento em economia,
vocação em países,
estratégia de desenvolvimento,
direitos de propriedade,
desenvolvimento regional,
perfil produtivo,
reaproveitamento,
fragilidades,
economia,
corrupção,
materiais,
economia,
negócios,
energia,
pontos,
países
DAHLMAN, Carl J. A economia do conhecimento: implicações para o Brasil. In "O Brasil e a Economia do Conhecimento". Fórum Nacional, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 2002.
Escola de Negócios UNISO. Disponível em <
http://www.escoladenegociosuniso.com.br/ >. Acesso em 14 fev. 2011.
LASTRES, Maria H. e Ferraz, João C.. Economia da Informação, do Conhecimento e do Aprendizado. In "Informação e Globalização na Era do Conhecimento" de Lastres, M.H. e Albagli, Sarita (orgs). Editora Campus, Rio de Janeiro, 1999.
OECD (França). The knowledge-based economy:
OCDE/CG(96)102. Organisation for Economic Co-operation and Development, 1996. Disponível em: <
http://www.oecd.org/dataoecd/51/8/1913021.pdf >. Acesso em: 14 jun. 2007.
Práticas da Educação Empreendedora. VI JOAD - Jornada de Administração, I Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão de Cursos de Administração, UniEvangélica, 10 a 12 nov. 2010. Disponível em <
http://www.unievangelica.edu.br/gc/index.php?pag=noticia.php&id_noti=2989 >. Acesso em 19 out. 2010.
Sala de aula:
As interações pessoais e as tecnologias no intercâmbio dos saberes, III Encontro de Formação Docente Continuada, Pró-Reitoria de Graduação, Direção Geral de Ensino, ULBRA, Campus Canoas, RS, 27 e 28 de julho de 2010.
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=conhecimento+%22na+economia+brasileira%22&btnG=Pesquisar
http://scholar.google.com/scholar?hl=pt-BR&q=conhecimento+%22em+movimento%22+pesquisa+satisfa%C3%A7%C3%A3o+neg%C3%B3cios+%22da+economia+brasileira%22&btnG=Pesquisar&lr=&as_ylo=&as_vis=1
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GregorioIvanoff - 07 Feb 2011
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