Construção de confiança: A quem e como serve o gestor de conhecimento?
Jornal Evolução - Publicação oficial do Instituto de Engenharia, ano XXIII, no. 60, março de 2004
Segundo STEWART (1998), um ‘chief knowledge officer – CKO’, ou executivo de conhecimento, desempenha duas atividades: coleção e conexão. A sua ênfase varia de empresa para empresa. Em geral, quanto mais descentralizada uma empresa maior a importância da conexão.
CKO, CLO (chief learning officer), CIO (chief information officer)? Quais são as diferenças? Segundo STEWART, os CLO’s ou ‘executivos de educação corporativa’ têm foco em recursos humanos e tendem a falar de treinamento, desenvolvimento de lideranças e
gestão de mudanças. Os CKO’s, por sua vez, falam de alavancar o capital intelectual, a produtividade do trabalhador do conhecimento e as redes. Os CIO’s são mais conhecidos.
Outras visões conhecidas para papéis da gestão de conhecimento são agentes, ativistas, especialistas e os próprios trabalhadores do conhecimento.
Todas essas visões consideram o modelo vigente de negócios das empresas que continua fortemente apoiado na economia de transações e na avaliação de desempenho de custo e valor final de venda de produtos e serviços (ZUBOFF e MAXMIN, 2003).
O consumidor final, por sua vez, tem familiaridade na contratação de ‘gestores de conhecimento’. Médicos, advogados, professores, despachantes, agentes de viagem, corretores e muitos outros são papéis com seu valor bem estabelecido na sociedade.
Segundo STEWART (2001, p. 238), nas organizações tradicionais, organogramas definem mais que relações hierárquicas, reforçando ou substituindo a confiança interpessoal.
Em situações onde prevalece o ambiente de redes, entretanto, as relações dependem muito mais da cooperação do que do controle. A cooperação, por sua vez, depende da confiança.
E como se cria um clima de confiança em organizações ou em situações mais intensivas em conhecimento?
Ao tentar uma alternativa de resposta a essa questão, STEWART (2001, p. 240) propõe a promoção de componentes de apoio para o incentivo ao comportamento confiável. Esses componentes de apoio são:
- Competência – quando a capacidade em desenvolver a tarefa desejada é reconhecida;
- Comunidade – onde o trabalho e particularmente a aprendizagem ocorrem e a competência é validada;
- Compromisso – onde são alinhadas expectativas pessoais e empresariais;
- Comunicação – desenvolvendo a verdade e considerando que o mercado sempre sabe mais que as empresas sobre seus próprios produtos;
- Compensação – pagando dividendos pela confiança como fonte de vantagem competitiva.
Como tudo na gestão de conhecimento, os papéis de gestores e trabalhadores ainda precisam de maior elaboração. A promoção do comportamento confiável, entretanto, é uma atividade importante em qualquer caso.
STEWART, Thomas (Jan 12, 1998). “Is This Job Really Necessary?”, Fortune, pp. 72-73.
STEWART, Thomas (2001) The Wealth of Knowledge. New York: Currency Doubleday
ZUBOFF, Shoshana, James MAXMIN (2003) O Novo Jogo dos Negócios. Rio de Janeiro: Campus
CTO ou CIO?
O CTO (Chief Technology Officer) deve se reportar ao CIO (Chief Information Officer), ou vice versa? Estes cargos são complementares? O CTO faz parte da organização de TI ou se reporta ao time administrativo?
CTOs: à espera de uma chance
14/05/2002
Pensar no futuro da tecnologia como a chave para o crescimento das corporações, estabelecer uma arquitetura global, supervisionar iniciativas de Internet e direcionar o desenvolvimento de aplicações de acordo com o negócio da empresa. Estas tarefas, entre outros múltiplos poderes, fazem parte das atribuições de um CTO (Chief Technology Officer).
A dobradinha com o CIO (Chief Information Officer), no entanto, ainda está no campo da futurologia. De acordo com uma pesquisa realizada por uma empresa de colocação e busca de executivos, em Nova Iorque, somente 10% das companhias norte-americanas adotaram um CTO. E, embora a figura do executivo totalmente dedicado à tecnologia tenha sido estudada por algumas empresas brasileiras, há cerca de um ano, poucas colocaram a ideia em prática.
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Veja texto completo em:
http://ftp.mct.gov.br/Temas/info/Imprensa/Noticias_2/Desenv_2.htm
Palavras-chave:
informação em organização
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GregorioIvanoff - 05 Jun 2012
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