"A oralidade é esse conjunto de textos que a tradição vem peneirando ao longo do tempo e tornando cada vez mais bonitos e interessantes. A narrativa tem uma contribuição fundamental, trazendo essa progressão textual, vocabulário, o volume de texto manejado na memória. A narrativa é um grande estruturador da memória, não só na infância como na própria tradição das culturas. [...] As crianças são diferentes dos adultos, que ficam esperando a resposta. Elas tentam adivinhar, interpretar. [...]
[Quais as estratégias empregadas que foram mais eficazes?]
A combinação, o arranjo com os textos da tradição oral, a partir da cultura do aluno. Esse princípio de pesquisar o que o aluno sabe, ter um diagnóstico preciso da sala é fundamental. Você pode perceber que uma parte da sala tem muita dificuldade com textos orais, que não tem textos na memória. Dá para fazer trabalhos interdisciplinares com educação física e outras disciplinas. A narrativa, por exemplo. Pode-se explorar a intertextualidade, fazer uma rede de memórias de narrativas. [...] Outro recurso é o da informática, sobretudo na fase final. Os textos que trabalhamos na oralidade aparecem na tela, como jogos de leitura e escrita. Os alunos reconhecem imediatamente, às vezes por meio de um conjunto de palavras que pertence a uma determinada parlenda. O que queremos fazer no final é um material para o professor em que ele encontre formação e material para utilização em sala de aula. Se conseguirmos transformar isso em material impresso, teremos a possibilidade de fazer com que o professor tenha uma ambiência de formação, uma oficina de trabalho, em que pode lidar com o oral e o escrito." (BARROS, 2011)
Processo:
diagnóstico de oralidade
Aprendizado e crescimento:
sala de aula, hipertexto,
escolarização
Palavras-chave:
escola de professores, relações intertextuais, diagnósticos orais,
foco educacional,
pedagogia
English:
oracy
Resultados: estratégias de resistência ao aprendizado, uso prévio da oralidade, cultura do aluno
BARROS, Rubem. A oralidade que faz escrever: Professor Claudemir Belintane: jogos da tradição oral, como adivinhas e trava-línguas, são o melhor caminho para introduzir a criança à escrita. Entrevista, Setembro 2011. Disponível em <
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/146/artigo234592-1.asp >. Acesso em 13 out. 2013.
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GregorioIvanoff - 13 Oct 2013